domingo, 12 de agosto de 2012

Reis de Portugal - 08 - 1º DINASTIA - D. Pedro I - O Justiceiro ou O Cruel



Ainda mal tinha subido ao trono, já D. Pedro lançava a vingança contra os que tinham tirado a vida de sua amada, mãe de três dos seus filhos, a bela Inês de Castro. Este ato, que lhe rendeu o cognome de O Cruel, ficou sempre gravado na memória do povo português. No entanto, foram as ações que lhe mereceram o seu outro cognome, o Justiceiro, que realmente foram importantes na governação de um dos mais populares monarcas da História de Portugal. A aplicação de Justiça e o enriquecimento do País foram os fatos que mais marcaram a governação de D. Pedro I.

Reis de Portugal - 07 - 1º DINASTIA - D. Afonso IV - O Bravo



O reinado d´o Bravo ficou marcado por episódios que para sempre ficaram gravados na memória popular dos portugueses. D. Afonso IV foi um rei guerreiro, que, em território castelhano, infligiu aos mouros, juntamente com seu genro, Afonso XI de Castela, a derrota decisiva da reconquista cristã, na batalha do Salado. No entanto, foi a execução de Inês de Castro, a amada de seu filho, o príncipe D. Pedro, o futuro rei deste nome, que veio amargurar o final da sua vida e a marcar para sempre o seu reinado, que é dado a conhecer na sua plenitude neste episódio.

Reis de Portugal - 06 - 1º DINASTIA - D. Dinis - O Lavrador



Com apenas 18 anos, D. Dinis subiu ao trono de Portugal. Mas a tenra idade não fez com que o Lavrador não assumisse desde logo uma posição firme na governação do reino. As suas políticas revelaram-se brilhantes em áreas como a economia, a diplomacia, a educação, a reorganização militar e a preservação do território. A Universidade, a Ordem de Cristo, o pinhal de Leiria e o Tratado de Alcanizes, são apenas alguns dos acontecimentos que marcam o reinado do primeiro grande estadista português, reinado este que, no seu final, ficaria ensombrado pelas guerras civis que viria a travar com seu filho, o futuro D. Afonso IV.

Reis de Portugal - 05 - 1º DINASTIA - D. Afonso III - O Bolonhês



D. Afonso, o terceiro rei deste nome, denominado conde de Bolonha, por casamento, era irmão de D. Sancho II e filho de D. Afonso II. Em 1246 assumiu a regência do reino, mas só após a morte de seu irmão em 1248, se tornou rei de Portugal. O Bolonhês, protagonista deste episódio, teve um reinado marcado por dois aspectos fundamentais: a conquista definitiva do Algarve e a inclusão do Povo, que muito o tinha apoiado, nas Cortes e na tomada de decisões política.

Reis de Portugal - 04 - 1º DINASTIA - D. Sancho II - O Capelo



Este episódio é dedicado ao reinado d´o capelo. D. Sancho II recebeu este cognome por, em criança, ter usado com frequencia uma capa de aspecto religioso. Rei guerreiro e conquistador, D. Sancho II foi, no entanto, um homem que não estava talhado para ser o "árbitro", fundamento de ofício de reinar. Acabou por ser deposto pelos partidário de seu irmão, D. Afonso, tendo vindo a morrer exilado em Toledo em 1248.

Reis de Portugal - 03 - 1º DINASTIA - D. Afonso II - O Gordo



O terceiro Rei de Portugal foi um homem atormentado pela sua relação com a igreja, mas abençoado com um sentido político que lhe permitiu estabelecer as bases da organização judicial e administrativa do País. Digno herdeiro da vontade férrea de seu avô e de capacidade organizadora de seu pai, D. Afonso II, cognominado o Gordo, que no seu reinado materializou o início da centralização do poder real, é o protagonista deste episódio.

Reis de Portugal - 00 - As Origens de Portugal - Da Pré-História ao Condado



A origem do povo português tem a sua raiz bem implantada na dos povos que habitaram este espaço que a todos nós pertence. Este episódio nos leva da Pré-história até que D. Afonso Henriques se torna o primeiro Rei de Portugal.

Reis de Portugal - 02 - 1º DINASTIA - D. Sancho I - O Povoador



Na sua tentativa de consolidação política e territorial do reino, o filho d´o Fundador, acabou por perder parte das possessões que seu pai lhe deixara. No entanto, D. Sancho I tratou de povoar as suas terras, dando início à perpetuação da Nacionalidade Portuguesa. Neste episódio vamos conhecer o reinador d`o Povoador, bem como as circunstâncias que o rodearam e definiram.

Reis de Portugal - 01 - 1º DINASTIA - D. Afonso Henriques - O Conquistador



Por muitos considerado um dos maiores portugueses da história, D. Afonso Henriques, O Conquistador, tem pelo menos o mérito de ter sido o primeiro. Neste episódio contaremos a vida do primeiro monarca e os fatos que a rodearam, desde a sua "aclamação", na batalha de Ourique, até sua morte, em Coimbra.

Reis de Portugal - 35 - 4º DINASTIA - D. Manuel II - O Patriota



D. Manuel sobe ao trono depois do assassinato do seu pai, D. Carlos e do seu irmão mais velho, D. Luís Filipe.

D. Manuel, tentou ter uma atitude pacificadora, mas que falhou em toda a linha, na medida que as posições dos seus opositores eram já bastante extremistas e não aceitavam grandes cedências. Em Novembro de 1908, nove meses depois da morte do rei, o partido Republicano vence as eleições autárquicas em Lisboa demonstrando ser uma força com grande influência na capital do pais. As divisões entre os monárquicos acentuam-se dia para dia até que no dia 4 de Outubro de 1910, Machado dos Santos chefia uma revolta republicana que, vitoriosa, declara a instauração da República no dia seguinte. D. Manuel II foge para Inglaterra onde morre em 1932.

Reis de Portugal - 34 - 4º DINASTIA - D. Carlos - O Diplomata



O início do reinado de D. Carlos ficou marcado pelo ultimato inglês de Janeiro de 1890. Na Conferência de Berlim, realizada em 1885, Portugal tinha apresentado o seu mapa cor de rosa, reivindicando para si os territórios de Angola a Moçambique. Tais intenções iam, no entanto, contra os objectivos ingleses de terem um Império em África que ligasse o Cairo à cidade do Cabo. Com o ultimato inglês, Portugal recuou e deixou-se ficar com Angola e Moçambique. Esta transigência na política africana não foi bem aceite na época, cada vez mais marcada por fortes sentimentos nacionalistas.

O partido republicano, então emergente, consegue captar essa massa descontente e provoca, em 31 de Janeiro de 1891, uma primeira revolução com a intenção de derrubar a Monarquia. A revolta falha, mas a ferida fica. D. Carlos, foi um belíssimo diplomata, conseguindo que Portugal fosse reconhecido e ouvido pelas potências europeias. No entanto, a nível interno, não foi bem sucedido, tendo inclusive, cometido vários erros. Um deles, terá sido a aceitação da chamada ditadura de João Franco, que acabou por ser uma última tentativa, desesperada, de restabelecer o prestígio e credibilidade de um regime que agoniava dia para dia. D. Carlos, foi assassinado, juntamente com o seu filho mais velho, no dia 1 de Fevereiro de 1908, na Rua do Arsenal, em Lisboa. Sucede-lhe, D. Manuel II.

Reis de Portugal - 33 - 4º DINASTIA - D. Luis - O Popular



Foi rei da Quarta Dinastia e o trigésimo segundo rei de Portugal, filho de Dom Fernando, rei e de Maria II, rainha de Portugal, e que nasceu em Lisboa a 31 de Dezembro de 1838 e morreu em Cascais a 19 de Outubro de 1889, casou com Maria Pia de Sabóia, e teve como descendentes legítimos: Carlos. Começou a governar em 1861 e terminou em 1889. Por falta de descendência de Dom Pedro V, seu irmão, Dom Luís herdou a coroa.

Foi um homem de notável cultura literária, artística e científica. Durante o seu reinado e em conseqüência da criação do imposto geral de consumo, que a opinião pública recebeu mal, deu-se o Motim a que se chamou a "Janeirinha" em finais de 1867. Também a 19 de Maio de 1870 se verificou uma revolta militar, promovida pelo marechal Duque de Saldanha e que pretendia a demissão do governo. O rei demitiu o ministério de Saldanha e chamou ao poder Sá da Bandeira. Em Setembro de 1871, subiu ao poder Fontes Pereira de Melo, que organizou um gabinete regenerador, o qual se conservou até 1877. Segui-se o do Duque de Ávila, que não se agüentou por muito tempo, por lhe faltar maioria. Assim, e depois do conflito parlamentar que rebentou em 1878, Fontes Pereira de Melo foi chamado outra vez para constituir gabinete. Conseqüentemente, os progressistas atacaram o rei, acusando-o de patrocinar escandalosamente os regeneradores. Este episódio constituiu um incentivo ao desenvolvimento de republicanismo. Em 1879, Dom Luís chamava, então, os progressistas a formarem governo.

Reis de Portugal - 32 - 4º DINASTIA - D. Pedro V - O Esperançoso



D. Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança; 16 de Setembro de 1837 — 11 de Novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D.Maria II e do seu consorte D.Fernando II.

Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu. A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola. Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.

Reis de Portugal - 27 - 4º DINASTIA - D. Maria I - A Piedosa



Foi rainha da Quarta Dinastia, filha de José I, rei de Portugal e de Maria Vitória de Áustria, rainha de Portugal, que nasceu em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1734 e morreu em Rio de Janeiro, Brasil a 20 de Março de 1816, e se casou com Dom Pedro e teve como descendentes: José, João, Maria Clementina, Maria Isabel, Mariana Josefa Vitória.

Começou a governar em 1777 e terminou em 1816 Dona Maria I -- Rainha portuguesa casada em 1760 com o seu tio Dom Pedro III, sucedeu a Dom José I em 24 de abril de 1777, dando início à chamada "Viradeira", isto é, a virada do regime que trouxe ao poder os inimigos do Marquês de Pombal, que realmente governara o país no reinado do seu pai. Afastado o Marquês de Pombal, que pede a demissão de "todos os lugares" que ocupara, organiza um novo governo, procura reatar a tradição monárquica e resolver os problemas suscitados pelo Regime Pombalino. Manda soltar os presos políticos, reabilita a família Távora e os outros fidalgos acusados de tomarem parte no atentado contra Dom José e toma outras providências destinadas a manter a harmonia da família portuguesa. Foram notáveis os primeiros anos de governo, facilitados pela grande expansão comercial portuguesa no Atlântico. As mortes do marido e do príncipe herdeiro (1786 e 1788) debilitaram-na tão seriamente que em 1792 manifestava evidentes sinais de loucura.

O futuro Dom João VI foi então associado ao governo, ocupando a Regência (até 1816). Durante o seu reinado, a rainha funda: Academia Real das Ciências Academia Real da Marinha Academia Real da Fortificação Escolas Primárias Escolas do Ensino Médio Academia dos Guardas-Marinhos Biblioteca Nacional de Lisboa Basílica da Estrela Igreja da Memória (Lisboa) Começa a construção do teatro de S. Carlos. Manda fazer investigações científicas no estrangeiro e no ultramar. Modifica a reforma da Universidade. Assina um tratado de comércio com a Rússia, manda abrir estradas, favorece a cultura do arroz, desenvolve várias indústrias. No seu reinado é feita pela primeira vez a iluminação pública das ruas. Entre os ministros de Dona Maria I, distinguiram-se o Marquês de Angeja e o Visconde de Cerveira.

Em 21 de Novembro de 1806, Napoleão ordena que todos os países europeus fechassem os seus portos aos navios ingleses. A essa ordem chamou-se Bloqueio Continental. Portugal não aderiu a esse Bloqueio porque era um velho aliado de Inglaterra e com ela mantinha relações comerciais. Por isso, em Novembro de 1807, as tropas napoleônicas comandadas pelo general Junot, entram em Portugal.

Tinha começado a primeira Invasão Francesa. Em Agosto de 1808, Portugal vence a França nas batalhas de Roliça e Vimeiro. Com estas derrotas o general Junot é obrigado a assinar um tratado de paz, no qual se comprometeu a sair de Portugal. Em Março de 1809 deu-se a segunda Invasão Francesa.
Em Junho de 1810 dá-se a terceira Invasão Francesa. Dona Maria I morreu no Brasil, onde se encontrava a família real desde que abandonara Lisboa, por ocasião da primeira Invasão Francesa. Prestou alguns bons serviços a Portugal enquanto governou. Depois de adoecer, nem sempre as coisas correram bem para o nosso país, governado por Dom João e por vários ministros.

Reis de Portugal - 31 - 4º DINASTIA - D. Maria II - A Educadora



Quando D. Pedro IV morre em 1834, D. Maria é aclamada rainha, com apenas 15 anos de idade. O reinado de D. Maria II é assolado por diversas revoluções. A primeira, em Setembro 1836, coloca o centro - esquerda no poder, seguida da Belenzada em Novembro do mesmo ano. Segue-se, em 1837, outra revolta encabeçada por Saldanha e pelo Duque da Terceira. Até que em 1842, Costa Cabral assume a chefia do governo, assumindo uma governação autoritaria, mas competente, conseguindo impor alguma ordem cuja falta já exasperava o regime liberal. Mesmo com toda a instabilidade existente (até com Costa Cabral se deram as revoltas da Maria da Fonte, em 1846, e a Patuleia, no ano seguinte, realizaram-se reformas importantes. Entre elas destacam-se a obrigatoriedade da instrução primária, o surgimento dos liceus, das escolas politécnicas e dos correios portugueses. D. Maria II morre em 1853, sucedendo-lhe D. Pedro V.

Reis de Portugal - 28 - 4º DINASTIA - D. João VI - O Clemente



Foi rei da Quarta Dinastia e era filho de Pedro III e de Maria I, rainha de Portugal. que nasceu em Lisboa a 13 de Maio de 1767 e morreu em Lisboa a 10 de Março de 1826, e que se casou com Dona Carlota Joaquina e teve como descendentes: Pedro, Miguel. Começou a governar em 1816 e terminou em 1826 A mãe, Dona Maria I, adoeceu em 1792. Dom João VI, passou então a governar e, a partir de 1799 e até 1816 ano em que a mãe morreu, foi o regente do reino. Dom João VI governou numa época muito conturbada da História de Portugal. A influência da Revolução Francesa que, para além de ter gerado um Napoleão desejoso de conquistas, rapidamente espalhou os seus ideais liberais pela Europa. Em Portugal as Invasões Francesas obrigaram a Corte a fugir para o Brasil e foram devastadoras para o país, não só pela ação dos invasores franceses, mas também pela ação de pilhagem dos ingleses. Estas invasões foram três e a última verificou-se em 1811. Em 1820 rebentou no Porto uma revolução militar e civil. O objetivo inicial desta revolução era expulsar os oficiais ingleses que comandavam o exército português, e proclamar uma Constituição em harmonia com os ideais correntes na Europa.

O rei regressou então a Portugal em 1821 deixando a Regência do Brasil nas mãos de D. Pedro, seu filho, dispondo-se a governar como rei constitucional. Entretanto, a 7 de Setembro de 1822, deu-se a independência do Brasil e no dia seguinte o rei jurou a Constituição. Esta só vigorou até Maio de 1823, altura em que se deu o movimento militar anti-liberal, a Vilafrancada, promovido por Dom Miguel segundo filho de Dom João VI. Dom Miguel acabou por ser obrigado ao exílio. Este movimento liderado por Dom Miguel tinha como objetivo travar a expansão da ideologia liberal, e lutar por uma política com ideais absolutistas. Este ato de revolta do filho e o problema da independência do Brasil, afetaram muito a saúde do rei, que adoeceu gravemente a 4 de Março de 1826. Morreu seis dias depois. Os destinos do reino foram então confiados a um conselho de regência, presidido pela sua filha, a infanta Dona Isabel Maria.

Reis de Portugal - 21 - 3º DINASTIA - D. Filipe III - O Grande



Filipe III, o Grande foi o último dos reis espanhóis a governar Portugal. Quando subiu ao trono, com apenas 16 anos de idade, confiou o governo a gaspar de Guzmán, que, sentindo que a Espanha perdia dominio sobre as suas possessões, resolvel encetar uma série de reformas. Para Portugal foi escolhida como vice-rainha a duquesa de Mântua, tendo sido escolhido como secretário o seu válido português Miguel de Vasconcelos. Com o aumento das contribuições exigidas aos portugueses e a "despromoção" do reino a mera província espanhola, o sentimetno de revolta começou a aumentar, tendo culminado na restauração da independência a 1 de Dezembro de 1640. Era o fim do domínio espanhol e o início da quarta dinastia, a de Bragança.

Reis de Portugal - 20 - 3º DINASTIA - D. Filipe II - O Pio



Filipe II, o Pio, sucedeu a seu pai no trono português. Foi um homem sem qualquer preparação para reinar o vasto Império espanhol, e preocupava-se mais com regras de etiqueta do que com a governação. De facto, essa preocupação viria a revelar-se fatal para este monarca. Foi durante o seu reinado que o mito do sebastianismo mais se difundiu, como forma de manter vivo o espírito de independência. Filipe II passou em Portugal apenas alguns meses do seu reinado.

Reis de Portugal - 19 - 3º DINASTIA - D. Filipe I - O Prudente



Filipe I, o Prudente, foi o primeiro dos três reis espanhóis de Portugal. Foi jurado rei em 1581, em Tomar, e a sua legitimidade advinha de ser neto de D. Manuel I. Quando foi jurado rei comprometeu-se a respeitar os usos, os costumes e os privilégios dos portugueses, mantendo as coroas dos dois países separadas. Em 1583 deixou Portugal e não mais regressou. Foi na política externa que mais se sentiram os efeitos de Portugal ter um rei espanhol, passando o Império português a ser sistematicamente atacado pelos inimigos da Espanha. A participação dos navios portugueses na Invencível Armada viria a ser catastrófica, pois a derrota sofrida deixou a nossa marinha quase inoperacional.

Reis de Portugal - 10 - 2º DINASTIA - D. João I - O de boa memória



Quando em 1357 nasceu em Lisboa, filho natural de rei viúvo D. Pedro I e de Teresa Lourenço, o infante D. João, ninguém imaginaria que viria a ser, não só rei de Portugal, mas um dos maiores monarcas que a nossa História conheceu. Aclamado rei nas Cortes de Coimbra de 1385, tendo como principal investidor João das Regras, foi, juntamente com D. Nuno Álvares Pereira, responsável pela manutenção da independência do reino, resultante da vitória decisiva de Aljubarrota. D. joão I foi o fundador da segunda dinastia, a de Avis, e o seu reinado marcou o início do Império português. Tão forte foi o impacto de D. João no povo português, que foi cognominado o de boa memória.

Reis de Portugal - 09 - 1º DINASTIA - D. Fernando - O Formoso



O reinado de D. Fernando, filho de D. Pedro I e de D. Constança, foi um dos mais inconstantes e controversos da História de Portugal. Marcado ao nível político, pela Lei das Sesmarias e por incontáveis e constantes guerras com Castela, ficou, ao nível pessoal, marcado pelo casamento com a cortesã Leonor Teles, de quem o Formoso viria a ter uma única filha sobrevivente. O casamento dessa filha, D. Beatriz, com o rei de Castela, D. João, viria a lançar Portugal num interregno dinástico, acabando com a Primeira Dinastia, a de Borgonha, e colocando em perigo a própria independência da nação.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Revolução Francesa

A Peste Negra - 1/6



"No século 14 a peste bubónica deixou um saldo de 25 milhões de mortos e fez tantas vítimas que os corpos tinham de ser queimados em piras. Os primeiros sintomas da doença popularmente conhecida como "peste negra" eram semelhantes à de um simples resfriado. Na tentativa de fugir da peste, nobres vindos de Messina, Génova, Marselha e Veneza lotavam navios que, em vão, tentavam desembarcar em Constantinopla. Muitos morreram em barcos à deriva. Levada para a cidade pelos ratos que saíam dos navios, a peste chegou à Turquia. O programa reconstitui o início da praga, como ela se espalhou pelo mundo e o cotidiano das pessoas que a enfrentaram.