sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A 04 de Dezembro de 2011 - Morreu Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira



Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (Belém, 19 de fevereiro de 1954 - São Paulo, 4 de dezembro de 2011), o Doutor Sócrates, Doutor, Magrão, mais conhecido como Sócrates, foi um dos melhores jogadores de futebol do Brasil e um dos maiores ídolos do Corinthians.
Única unanimidade em uma pesquisa realizada, em 2006, pela Revista Placar para escolher o "time de todos os tempos" do Corinthians. Novamente, a única unanimidade, em uma pesquisa com especialistas, para escolher os dez maiores ídolos da história do Corinthians. Eleito em 1983 o melhor jogador sulámericano do ano. Escolhido pela FIFA em 2004 como um dos 125 melhores jogadores vivos da história e considerado por muitas pubicações especializadas, como CNN, World Soccer e Placar, como um dos grandes jogadores de todos os tempos, foi um atleta reconhecido por seu estilo elegante. Uma característa do jogador que marcou sua passagem pelo futebol foi a sua habilidade e uso inteligente do calcanhar. Mas era um jogador completo, marcava gols de falta, de cabeça e fora-da-área com frequência. Dava assistências perfeitas para seus companheiros marcarem muitos gols.
Foi revelado pelo Botafogo, clube de Ribeirão Preto, onde foi considerado um fenômeno desde o início, pois quase não treinava em função de frequentar o curso de medicina na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Nesse time ele foi campeão do 1º Turno do Campeonato Paulista de 1977 e artilheiro do campeonato. Também se destacou no Campeonato Brasileiro, autor de um célebre gol de calcanhar contra o Santos em plena Vila Belmiro.
Socrátes se firmaria no Corinthians em 1978, refazendo a dupla com seu ex-companheiro Geraldo Manteiga. Mas seus grandes companheiros de ataque nesse time seriam Palhinha e o amigo Casagrande. Sócrates só aceitou jogar para valer depois que se formou na faculdade de medicina. Na Seleção Brasileira estrearia em 1979.
Foi uma das estrelas de dois dos maiores esquadrões do futebol mundial: a Seleção Brasileira de Futebol da Copa do mundo de 1982 e o Corinthians da década de 80. Teve ótimas atuações, marcou dois belíssimos gols nos jogos dificílimos contra URSS e Itália, e mostrou toda sua categoria. Mas não foi o suficiente para o Brasil se sagrar campeão.
Na Copa do Mundo de 1986 estaria novamente em ação, mas já fora de forma ideal. Ficaria ainda marcado pelo penâlti desperdiçado contra a França, na decisão que desclassificou o Brasil.
Depois de uma rápida e decepcionante passagem pelo Fiorentina, prejudicado pelos companheiros de quem suspeitava que manipulassem resultados, Sócrates retornou ao Brasil para encerrar a carreira aonde atuaria ainda no Flamengo, no Santos e no Botafogo de Ribeirão Preto. Em 2004, atendendo a um convite de um amigo, ele participou de uma partida com a camisa do Garfoth Town, equipe da oitava divisão da Inglaterra.
Fora do futebol, Sócrates sempre manteve uma ativa participação política, tanto em assuntos relacionados ao bem-estar dos jogadores quanto aos temas correntes do país. Participou da campanha Diretas Já, em 1984 e foi um dos principais idealizadores do movimento Democracia Corintiana, que reivindicava para os jogadores mais liberdade e mais influência nas decisões administrativas do clube.
Em agosto de 2011, Sócrates foi internado na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein devido a uma hemorragia digestiva alta causada por hipertensão portal. Ainda em 2011, Sócrates seria internado mais uma vez devido a uma suposta intoxicação alimentar, que acabou por se transformar em um grave quadro de choque séptico em razão de sua condição de saúde já debilitada. O jogador morreu às 4:30 da manhã de 4 de dezembro de 2011, em decorrência do choque séptico.

A 04 de Dezembro de 1963 - Nasceu Serguei Bubka



Serguei Nazarovitch Bubka nasceu em Voroshilovgrad/URSS a 4 de dezembro de 1963, é um ex-atleta soiético especializado em salto com vara.
É considerado por muitos o maior saltador com vara de todos os tempos, cujos destaques na carreira são as seis vitórias consecutivas no Campeonato Mundial de Atletismo, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1988 e 35 recordes mundiais de salto com vara batidos (17 ao ar livre e 18 em recintos fechados).
Nas mãos do treinador Vitaly Petrov, começou a destacar-se nas competições locais, primeiro com o mencionado salto de 2,70 metros aos 11 anos e logo superando os cinco metros com 16 anos.
Em 1981 o seu nome saiu do anonimato internacional quando foi o sétimo do Campeonato Europeu Júnior.
Nesta altura, o seu potencial causava admiração. De facto, apesar de se ter classificado em oitavo lugar no campeonato nacional, o treinador da equipa soviética, Igor Ter-Ovanessian, incluiu-o na selecção que participaria no primeiro Campeonato Mundial de Atletismo, em Helsinquia, em 1983.
Lá saltou para a fama. Com uma altura de 5,70 m, conseguiu o campeonato mundial na primeira edição dessas competições.
A partir daí empenhou-se para mostrar queo seu título não tinha sido conseguido por acaso.
Melhorou ano após ano. Em 1984 conseguiu os seus primeiros recordes mundiais. O primeiro em competições em ambientes fechados estabelecendo uma marca de 5,81 metros, que bateu posteriormente em três ocasiões. Logo, ao ar livre, marcou outro com 5,85 m, que ele mesmo superou quatro vezes. Naquele ano bateu nove recordes mundiais, no total.
Nos Jogos Olímpicos de Seul ganhou a medalha de ouro. Sucederam-se os campeonatos mundiais. Até ao de Sevilha, ganhou todos: Roma 87, Tóquio 91, Estugarda 93, Gotemburgo 95 e Atenas 97.
A hegemonia de Bubka parecia inabalável.
Teve os seus altos e baixos, mas se recuperava quase de imediato. Em competições em recinto fechado, o seu recorde foi batido pelo francês Thierry Vigneron (5,85 m em 1984) e pelo americano Billy Olson (5,86 m em 1985). Vigneron superou ao ar livre a marca de Bubka, impondo a sua própria, de 5,91 m, superior em um centímetro. Mas dez minutos depois Serguei mostrou sua garra ao chegar três centímetros mais alto e deixar em segundo o francês.
Bubka tem sido incansável até para o próprio Bubka. Nem ele mesmo conseguiu bater o seu recorde de 6,15 m em local fechado, conquistado em 21 de fevereiro de 1993. Aproximou-se, com outro recorde mundial, num salto de 6,14 m ao ar livre, em 31 de julho de 1994. Ambos seguem valendo e parecem difíceis de serem batidos. O melhor saltador do momento, o russo Maksim Tarasov, tem a marca de 6,05 m.
As lesões começaram prejudicar o grande saltador. Na última competição seu tendão de Aquiles foi seu principal obstáculo.
Alguns feitos da carreira de Sergei Bubka:
1983 – Ganhou o Mundial de Helsinquia aos 19 anos
1984 - Bateu o recorde mundial pela primeira vez, saltando 5,85 m
1985 - Tornou-se o primeiro homem a ultrapassar a marca dos 6 m
1988 - Conquistou a sua única medalha olímpica, ouro, em Seul
1994 - Bateu pela 35ª vez o recorde mundial, saltando 6,14 m
1995 - Bate o recorde mundial indoor, saltando 6,15 m
2001 - Abandona o atletismo aos 37 anos.

A 04 de dezembro de 1986 - Nasceu Maria Gadú



Mayra Corrêa Aygadoux, mais conhecida como Maria Gadú, nasceu em São Paulo/Brasil a 4 de dezembro de 1986, é uma cantora, compositora de canções e violonista brasileira de Música Popular.
Desde a sua estreia, Maria chamou a atenção de público e crítica, sendo indicada duas vezes ao Grammy Latino.
Paulista, filha de mãe brasileira e pai francês , iniciou a prática musical ainda na infância. Aos 7 anos de idade, já gravava músicas em fitas cassetes. Fez poucos meses de aulas de violão, longe do suficiente para ler partituras, mas o necessário para criar as suas próprias canções. Fez, desde os 13 anos, shows em bares e festas de família na sua cidade de São Paulo.
Mudou-se para o Rio de Janeiro no início de 2008, quando começou a tocar em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul.
A sua carreira passou a ter ascensão ao despertar atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Donato, dentre outros.
Maria Gadu ganhou destaque ao interpretar "Ne me quitte pas", de Jacques Brel, para o diretor Jayme Monjardim, que estava em fase de pré-produção da mini-série Maysa: Quando Fala o Coração.
Maysa Matarazzo, cantora e mãe do diretor, fez muito sucesso nas décadas de 1950 e 60 cantando, dentre outras, esta canção. A versão de Gadú foi logo incluída na banda sonora da mini-série que estreara em janeiro 2009, na qual a cantora, ainda teve uma participação especial como actriz.
No início de 2009, aos 22 anos de idade, Maria Gadú preparou o seu primeiro álbum, homónimo, lançado pelo selo SLAP, da gravadora Som Livre e produzido por Rodrigo Vidal.
Além disso, iniciou uma temporada de shows no Cinemathèque, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
Após o lançamento do álbum em meados de 2009, a cantora rapidamente ganhou espaço na mídia brasileira.
A canção "Shimbalaiê", a sua primeira composição aos 10 anos de idade, foi incluída na banda sonora de mais uma produção da TV Globo, desta vez em horário nobre, a novela “Viver a Vida”.
“Ne me quitte pas” foi regravada e, juntamente com "A história de Lilly Braun", está na banda sonora da mini-série Cinquentinha, de Aguinaldo Silva.
Gadú participou num show do cantor e compositor sueco-americano Eagle-Eye Cherry realizado na Via Funchal, em São Paulo, em 21 de janeiro de 2010.
O show foi registado para o DVD ao vivo do cantor.
Também participou do CD e do DVD do álbum Nove, da cantora e compositora Ana Carolina, cantando a música inédita "Mais que a mim".
A banda sonora do filme “Sonhos Roubados” tem a participação de Maria Gadú na faixa principal. A faixa homónima ao longa saiu na internet em abril e foi lançada para promover o filme.
Também em 2010, a cantora teve uma participação com Xuxa em seu XSPB 10, cantando a música "O Leãozinho", de Caetano Veloso.
No mesmo ano, recebeu duas indicações ao Grammy Latino nas categorias Melhor Artista Revelação e Melhor Álbum de Cantor/Compositor.
Em agosto de 2011, Maria Gadú participou no show de gravação do DVD de Chitãozinho e Xororó, em comemoração aos 40 anos de carreira da dupla.
O evento foi realizado na Sala São Paulo, na capital paulista, e contou com a participação da Orquestra Sinfônica Bachiana, do maestro João Carlos Martins. Além de Gadú, participaram do evento Caetano Veloso, Alexandre Pires, Fafá de Belém, Jair Rodrigues, Fábio Jr. e os filhos de Xororó, Sandy e Júnior.
A cantora também teve participação especial no álbum “Umbigobunker!?”,
do cantor e compositor carioca Jay Vaquer, na sexta canção do álbum, intitulada "Do Nada, me Jogaram aos Leões".
Em dezembro de 2011, Maria Gadú lançou seu segundo álbum de estudio, "Mais Uma Página", cuja primeira música, "Axé Acappella", de Dani Black e Luísa Maita, foi lançada como single e disponibilizada para download gratuito no site da cantora.
O disco também traz a regravação de "Amor de índio", música já interpretada pelo grupo Roupa Nova, e conta com a participação de Lenine e do cantor português Marco Rodrigues no tema "A Valsa".
Em junho de 2014 voltou a dar dois concertos em Portugal, nos coliseus de Lisboa e Porto, que tiveram como sempre casa cheia. Gadú cantou os seus principais êxitos.
Em 27 de março de 2015, a cantora publica em seu Facebook oficial uma imagem confirmando o lançamento de seu terceiro álbum em estúdio.
No final de abril do mesmo ano, a cantora confirmou o lançamento de seu novo disco, "Guelã", ainda durante o ano de 2015. O primeiro single do disco foi lançado em 06 de maio de 2015 pela cantora e se chama "Obloco".

A 03 de Outubro de 1897 - Nasceu Louis Aragon







Louis Aragon nasceu em Paris a 3 de outubro de 1897 e morreu em Paris a 4 de dezembro de 1982, foi um poeta e escritor francês.
Em 1957 foi-lhe atribuído o Prémio Lenin da Paz.
Louis Aragon, nascido Louis Andrieux, poeta e romancista francês, nasceu numa família proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa.
Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris.
Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial.
Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista Littérature.
Aragon estreou-se como poeta em 1920, com o livro “Feu de joie”, ao qual seguiram outras publicações, como o romance “Anicet ou Le Panorama” (1921), a compilação de contos “Le libertinage” (1924) e a narrativa satírica “Le paysan de Paris” (1926), entre outras obras.
Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que foi o seu grande amor e com quem se casou.
Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética.
De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou “Le front rouge” (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski.
Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista.
Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos.
Quando a França foi ocupada pelas tropas nazis, em 1940, participou da Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF.
Entre os seus livros publicados nesse período destacam-se “Le crève cour” (1941) e “Les yeux d’Elsa” (1942), a sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto.
Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como Ce soir e Les lettres françaises e publica outros livros importantes, como “Elsa” (1958) e “Le Fou d'Elsa” (1963).
Entre os seus últimos títulos publicados destacam-se os romances “La mise à mort” (1965) e “Blancheou l’oubli” (1967).
Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.



A 04 de Dezembro de 1920 - Nasceu o pintor Nadir Afonso





A 04 de Dezembro de 1711 - Nasceu D. Maria Bárbara de Bragança



Nascida a 4 de Dezembro de 1711 em Lisboa, D. Maria Teresa Bárbara de Bragança era filha de D. Maria Ana de Áustria e de D. João V. Tornou-se rainha de Espanha após o seu casamento, em Lisboa, por procuração, em 1729, com o futuro Fernando VI, na altura príncipe das Astúrias.
D. Maria Bárbara desempenhou um papel fundamental nas boas relações que o seu marido manteve com Portugal. Um exemplo da influência exercida por ela foi o Tratado de Madrid de 1750, que terminou com a discórdia sobre a pertença dos territórios da América do Sul a Portugal ou a Espanha.
Muito querida no seu país de adopção, era, segundo os cronistas, não muito bela, mas possuía um carácter encantador. O dispendioso palácio de Vendas Novas foi construído por D. João V de propósito para o séquito de D. Maria Bárbara aquando do seu casamento, tão sumptuoso era o seu enxoval. Dona de grande cultura e inteligência e promotora de caridade, foi compositora, aluna de cravo de Domenico Scarlatti, protectora e incentivadora de cantores e da música, favorecedora dos jesuítas. Em 1750, criou o convento das Salésias Reais.
Toda a vida teve uma saúde frágil, acabando por falecer em Madrid a 27 de Agosto de 1758, o que desesperou o marido e o levou à reclusão e demência evolutiva.





Princesa Maria Bárbara


A princesa, com
"dezassete anos feitos", prepara-se para se casar com Fernando de Castela.
Tem
"cara de lua cheia" e a pele "bexigosa", mas é "boa rapariga" e "... musical a quanto pode chegar uma princesa..."

A 04 de Dezembro de 1679 - Morreu o filósofo Thomas Hobbes