quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Herman José - A canção do beijinho



Para animar a malta portista nesta noite de grande tempestade na Inglaterra, a chuva foi forte e fustigante.

O dinheiro à grande e à portuguesa [Inteiro]



Primeiro episódio do Documentário Aurora, focando-se na realidade portuguesa do colapso financeiro e o colapso do Euro.

Vanguardas Europeias

Vanguardas
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Helena de Troia

ÁGORA



O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésio, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cirilo domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.Além de narrar a vida e a morte de Hipátia, pode-se observar de forma nítida o conflito entre cristãos e e pagãos. De um lado temos o cristianismo, ganhando força de atuação junto ao judaísmo; do outro temos a religião politeísta Greco-romana, com a adoração de estátuas (condenada pelo cristianismo), que representavam seus numerosos deuses. Por outro lado, é interessante observar como a mulher era vista. No cristianismo, o papel da mulher era de subordinação, mas Hipátia não se permitia ser subordinada a ninguém. Por ter se recusado a se converter ao cistianismo, foi acusada de ateísmo e bruxaria, julgada de forma vil e apedrejada. A história real da filósofa está no artigo Hipátia.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Esta merda tem de acabar - Jacques Fresco




Uma visão sobre o mundo em que vivemos, por Jacques Fresco, líder internacional do projecto Venus! Tem sido uma enorme influência para o movimento Zeitgeist!

Benfica vs Nacional 4-1

Uma professora muito maluquinha FILME COMPLETO | 2011

Os deuses devem estar loucos II - Africano ajudando a moça

os deuses devem estar loucos 3 dublado completo

Os Deuses devem Estar loucos dublado completo

O CORTE (MUITO BOM ESSE FILME VALE APENA ASSISTIR)


Há dois anos e meio atrás, Bruno Davert (José Garcia) era um profissional realizado, marido exemplar e pai de família feliz. Trabalhava há 12 anos na mesma indústria de papel, o que lhe permitia manter um nível de vida alto, com a casa e o carro dos sonhos da classe média. A mudança da sede da empresa para a Europa do leste, para cortar os custos, elimina o emprego de Bruno. Ele se vê submetido ao humilhante ritual do envio de currículos que quase nunca recebem respostas, das entrevistas de seleção cheias de truques dos hoje todo-poderosos gerentes de Recursos Humanos. E sucessivamente fracassa.
Bruno entra, então, num processo lento e gradual de loucura. Convence-se de que o único modo de obter um novo emprego é acabar com a concorrência -- o que ele faz, literalmente, matando um a um executivos desempregados de perfil semelhante ao seu.

Esther (Filme Completo)

Giordano Bruno - Filme Completo

Sangue e Honra - Dublado - Filme

Diamantes de Sangue

Entre Lobos (Completo e Legendado)

Titanic - Dublado - Completo

El CID - FILME COMPLETO - DUBLADO PORTUGUÊS

SODOMA E GOMORRA

FILME:SANTA JOANA D'ARC 1948 (COMPLETO) - VIDA E MARTÍRIO DE SANTA JOANA...

Daens-Legendado

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

De 1905 a 1960

O Tempo


Entre 1914 e 1918 travou-se, essencialmente na Europa, a Primeira Grande Guerra.
A Primeira Guerra Mundial é considerada como um marco histórico no início do século XX. A partir desta Guerra estabeleceram-se novas correlações de forças no mundo, marcando o declínio da Europa e a ascensão dos EUA à condição de principal potência mundial. No dia 10 de Agosto de 1914, a França declarou guerra ao Império Austro-Húngaro dando início à Guerra.
Nesta guerra participaram as principais potências do mundo e foi, de certa forma, uma guerra civil europeia. A novidade nesta guerra é que foi travada entre potências industrializadas que utilizaram o desenvolvimento tecnológico no seu esforço bélico. O resultado foi devastador.
O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis
Após a guerra, o mapa da Europa sofreu modificações significativas. Novos países surgiram e outros perderam território. A Alemanha ficou económica e militarmente arrasada enquanto os Estados Unidos despontavam como grande potência do século XX.Foi criada a Liga das Nações com o objectivo de resolver diplomaticamente problemas futuros entre as nações.As mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho já que muitos homens morreram ou ficaram mutilados.
Na Rússia a Revolução Soviética triunfara em 1917.
As democracias ocidentais passaram por enormes dificuldades. A guerra destruíra a economia. Uma inflação galopante e um desemprego dramático provocaram uma grande agitação social, incrementando o movimento operário, animado pelos partidos de esquerda.
Os Estados Unidos da América tinham expandido extraordinariamente a sua economia, tornando-se a maior potência mundial a todos os níveis, originando o mito do american way of life.
Contudo, em 1929, o crash da bolsa de Nova Iorque veio mostrar como a prosperidade do pós-guerra era frágil, provocando a Grande Depressão.
Na Europa, a Grande Depressão veio travar a recuperação económica, abrindo caminho a posições políticas e sociais de grande radicalismo que culminaram na tomada do poder por partidos autoritários, fortemente nacionalistas, que provocaram uma instabilidade insustentável.
Estava aberta a via que haveria de conduzir à Segunda Guerra Mundial entre 1939 e 1945.
Esta guerra, ainda mais destruidora que a anterior, terminaria de forma macabra com o lançamento de duas bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Espaço de guerra e de desolação, atravessado por oscilações económicas e grandes mutações sociais, este tempo ficou marcado por uma profunda consciência dos limites da humanidade e da sua capacidade de auto-destruição.
O fim da Segunda Guerra Mundial marcou o início de um novo equilíbrio internacional. De um lado o mundo capitalista e liberal, liderado pelos EUA; do outro, o bloco comunista com a URSS à cabeça.
No caos político, social e económico que a guerra espalhou, os valores do pensamento racionalista, optimista e positivista do século XIX soavam a histórias para entreter criancinhas. A ciência e a tecnologia tinham, afinal, aplicações perigosas, capazes de pôr em causa a própria existência da espécie humana.
Instalaram-se entre os intelectuais o cepticismo, o relativismo, o sentido do absurdo, a crise de valores e a contestação sistemática e socialmente provocatória.
No Ocidente, a modernização dos modos de vida nas grandes cidades esteve na origem de uma cultura de massas em que a publicidade e a propaganda passaram a ser utilizadas no sentido de manipular e orientar os padrões culturais das populações.
Os principais veículos da massificação que então alastra no mundo capitalista foram (para além dos jornais) a rádio, o cinema e uma novíssima invenção que veio transformar definitivamente o panorama sociocultural: a televisão.
Assim, entre a massificação crescente e alienante da cultura e dos modos de vida e a velocidade a que as transformações se operavam, a arte ganhou para si própria um estatuto cada vez mais individualista e independente
A arte reivindicou autonomia e liberdade em relação à sociedade ou programas ideológicos e temáticos, declarando independência e ausência de limites na sua criação.
Ao questionar a sociedade, a arte questionou também o seu próprio papel no contexto social e as relações que estabelece com o público, repensando o papel e a figura do artista.
A crítica mordaz dos artistas chegou ao ponto de pôr em causa a essência da arte, revendo o conceito e a definição dos fenómenos artísticos, cuja delimitação se tornou cada vez mais imprecisa e complexa.



O Espaço

Até à Primeira Grande Guerra a Europa dominara o mundo sob o ponto de vista político, económico, científico, tecnológico e demográfico.
Todavia, após as grandes guerras, a situação mudou radicalmente.
No período instável dos anos 20 e 30, mas principalmente após a 2ª Grande Guerra, muitos europeus abandonaram o continente, fugindo às perseguições políticas e raciais ou, simplesmente, em busca de melhores condições de vida.
O destino principal da emigração europeia era o continente americano, nomeadamente os Estados Unidos. Muitos destes emigrantes eram provenientes das classes médias e médias-altas e detinham bons níveis de formação cultural, académica e profissional (médicos, professores, cientistas, artistas…)
Os dirigentes americanos apostaram numa política de promoção e financiamento da cultura e da ciência, aprovando e mantendo programas de investigação científica nas mais variadas áreas.
Durante e após a Segunda Guerra muitos sábios alemães foram convidados pelos EUA a continuarem ali as suas pesquisas. Foi uma época de grande dinamismo científico que conferiu aos EUA a liderança mundial em termos industriais e de tecnologias de ponta o que se reflectiu na qualidade de vida das populações.
Algo semelhante aconteceu com a criação artística e intelectual. Logo após o fim da Primeira Guerra muitos foram os artistas europeus de vanguarda que viajaram definitiva ou temporariamente para os EUA.
Em pouco tempo os EUA tornaram-se berço de importantes correntes de pensamento artístico com origem na Europa e que para ali se deslocaram.
Isto originou o conceito de “cultura ocidental” que viria a espalhar-se com a ajuda dos meios de comunicação de massas.

O Local

O cinema


A invenção do cinema é atribuída aos irmãos Lumiére.
Os irmãos Lumiére filmaram em 1894 e 1895 A saída dos Operários de uma Fábrica e O Grande Café Paris conseguindo finalmente realizar um sonho antigo: a captação de imagens em movimento.
A história revela-nos que, durante séculos, os artistas se esforçaram por desenvolver uma técnica de semelhança fazendo da pintura o primeiro processo de representação da realidade observável.
A fotografia foi o passo seguinte, aparentemente mais eficaz na sua capacidade de reprodução da realidade.
Ainda antes dos Lumiére, Muybridge construiu um aparelho que lhe permitiu fixar imagens de um cavalo a galope que foram consideradas como a primeira série cinematográfica.
“Kinetoscópio” - Invenção de Thomas Edison que consiste num gabinete com cerca de 15 metros de película enrolada em bobinas, que permitia a visualização de imagens em movimento através de um buraco.
O pioneiro do cinema encarado como indústria foi George Méliès que produziu inúmeros filmes de ficção onde desenvolveu engenhosos truques que lhe permitiram criar uma linguagem visual particular e específica.
Para lá de simples imagem em movimento, o cinema é um dos grandes testemunhos sociais e artísticos do século XX.

O homem psicanalisado


A primeira metade do século XX trouxe profundas mudanças na maneira de viver e de pensar em todo o mundo ocidental.
Em oposição ao positivismo e cientismo do século XIX e apoiado pelo relativismo (explicado por Einstein na sua Teoria), Freud passou a observar a relação entre a vida física e a psíquica, a vida orgânica e social, a actividade mental e a sexualidade.
Neste mundo de rupturas e transformações, a procura de identidade, a procura incessante do eu, era a grande questão.
Freud, médico, investigador e psiquiatra, procurou explicar o funcionamento da vida mental através de teorias que relacionaram a biologia, a psicologia e as ciências sociais e criaram um sistema de exploração do inconsciente a que chamou de psicanálise ou ciência do inconsciente.
A descoberta do inconsciente e da psicanálise ajudaram a alterar os padrões culturais, estéticos, educacionais, comportamentais e sexuais da civilização ocidental.
Também contribuíram para a produção e um diferente entendimento da arte abrindo espaço a explorações menos evidentes de temas e processos de representação inovadores e revolucionários.
A arte procura o indivíduo dentro de si próprio.

Rupturas

Os grandes conflitos da primeira metade do século XX tiveram como causas principais o autoritarismo de alguns regimes, os exaltados nacionalismos que se vivam na maioria das nações europeias e as políticas imperialistas que muitas persistiam em manter.
Assim surgem sistemas totalitários que tendem a limitar as liberdades individuais o que provoca conflitos internos impossíveis de sanar.
Surge a reflexão sobre o papel da política, da sociedade, da economia, da técnica, da cultura, da religião e da arte no estabelecimento de valores universais, direitos e deveres do ser humano integrado numa sociedade para o desenvolvimento.
A emancipação da mulher conhece grande desenvolvimento.
Surgem novas linguagens artísticas.