domingo, 12 de maio de 2019

Traçadinho



Vejo a lua duas vezes (hic) E o céu está a abanar Que diabo aconteceu Como é que aqui vim parar O chão está a tremer Isto agora vai ser bom Queria cantar um fadinho Mas não acerto com o tom Desta vez estou mesmo à rasca Vou-me pirar de mansinho Não volto àquela tasca Não bebo mais traçadinho (refrão) Tenho a guitarra partida Esta noite é para a desgraça Não conheço esta avenida Afinal o que se passa Esta vida são dois dias Esta vida é ir e vir Porque um homem bebe uns copos Começa logo a cair Desta vez estou mesmo à rasca Vou-me pirar de mansinho Não volto àquela tasca Não bebo mais traçadinho(refrão

Açorda de coentros e alhos



Alhos, coentros e sal Também se faz com poejo Esse prato que afinal É do no nosso Alentejo Depois do alhos pisados E com a água a ferver Corta-se o pão aos bocados Está pronto, vamos comer É fácil fazer Dá pouco trabalho É água a ferver Coentros e alho Coentros e alho E água a ferver Dá pouco trabalho E é fácil fazer Com o panito bem duro E a rabano a acompanhar O azeite bom e puro Não há melhor paladar Açorda de bacalhau Com azeitonas pisadas Também não é nada mau Com umas sardinhas assadas É fácil fazer Dá pouco trabalho É água a ferver Coentros e alho Coentros e alho E água a ferver Dá pouco trabalho E é fácil fazer Lembro-me quando era moço Antes de ir para o trabalho O meu pequeno almoço Uma boa açorda de alho Já minha avó me dizia A força que a açorda dá Comia a todos os dias E dez filhos estão cá" É fácil fazer Dá pouco trabalho É água a ferver Coentros e alho Coentros e alho E água a ferver Dá pouco trabalho E é fácil fazer

Tributo Musical a Zeca Afonso