quinta-feira, 6 de junho de 2019

Fotos das cidades Porto e Gaia, com fundo musical da Tuna Universitária do Porto.

Bom dia!



Cantado É melhor ser alegre que ser triste Alegria é a melhor coisa que existe É assim como a luz no coração Mas pra fazer um samba com beleza É preciso um bocado de tristeza É preciso um bocado de tristeza Senão, não se faz um samba não Falado Senão é como amar uma mulher só linda E daí? Uma mulher tem que ter Qualquer coisa além de beleza Qualquer coisa de triste Qualquer coisa que chora Qualquer coisa que sente saudade Um molejo de amor machucado Uma beleza que vem da tristeza De se saber mulher Feita apenas para amar Para sofrer pelo seu amor E pra ser só perdão Cantado Fazer samba não é contar piada E quem faz samba assim não é de nada O bom samba é uma forma de oração Porque o samba é a tristeza que balança E a tristeza tem sempre uma esperança A tristeza tem sempre uma esperança De um dia não ser mais triste não Falado Feito essa gente que anda por aí Brincando com a vida Cuidado, companheiro! A vida é pra valer E não se engane não, tem uma só Duas mesmo que é bom Ninguém vai me dizer que tem Sem provar muito bem provado Com certidão passada em cartório do céu E assinado embaixo: Deus E com firma reconhecida! A vida não é brincadeira, amigo A vida é arte do encontro Embora haja tanto desencontro pela vida Há sempre uma mulher à sua espera Com os olhos cheios de carinho E as mãos cheias de perdão Ponha um pouco de amor na sua vida Como no seu samba Cantado Ponha um pouco de amor numa cadência E vai ver que ninguém no mundo vence A beleza que tem um samba, não Porque o samba nasceu lá na Bahia E se hoje ele é branco na poesia Se hoje ele é branco na poesia Ele é negro demais no coração Falado Eu, por exemplo, o capitão do mato Vinicius de Moraes Poeta e diplomata O branco mais preto do Brasil Na linha direta de Xangô, saravá! A bênção, Senhora A maior ialorixá da Bahia Terra de Caymmi e João Gilberto A bênção, Pixinguinha Tu que choraste na flauta Todas as minhas mágoas de amor A bênção, Sinhô, a benção, Cartola A bênção, Ismael Silva Sua bênção, Heitor dos Prazeres A bênção, Nelson Cavaquinho A bênção, Geraldo Pereira A bênção, meu bom Cyro Monteiro Você, sobrinho de Nonô A bênção, Noel, sua bênção, Ary A bênção, todos os grandes Sambistas do Brasil Branco, preto, mulato Lindo como a pele macia de Oxum A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim Parceiro e amigo querido Que já viajaste tantas canções comigo E ainda há tantas por viajar A bênção, Carlinhos Lyra Parceiro cem por cento Você que une a ação ao sentimento E ao pensamento A bênção, a bênção, Baden Powell Amigo novo, parceiro novo Que fizeste este samba comigo A bênção, amigo A bênção, maestro Moacir Santos Não és um só, és tantos como O meu Brasil de todos os santos Inclusive meu São Sebastião Saravá! A bênção, que eu vou partir Eu vou ter que dizer adeus Cantado Ponha um pouco de amor numa cadência E vai ver que ninguém no mundo vence A beleza que tem um samba, não Porque o samba nasceu lá na Bahia E se hoje ele é branco na poesia Se hoje ele é branco na poesia Ele é negro demais no coração

domingo, 12 de maio de 2019

Traçadinho



Vejo a lua duas vezes (hic) E o céu está a abanar Que diabo aconteceu Como é que aqui vim parar O chão está a tremer Isto agora vai ser bom Queria cantar um fadinho Mas não acerto com o tom Desta vez estou mesmo à rasca Vou-me pirar de mansinho Não volto àquela tasca Não bebo mais traçadinho (refrão) Tenho a guitarra partida Esta noite é para a desgraça Não conheço esta avenida Afinal o que se passa Esta vida são dois dias Esta vida é ir e vir Porque um homem bebe uns copos Começa logo a cair Desta vez estou mesmo à rasca Vou-me pirar de mansinho Não volto àquela tasca Não bebo mais traçadinho(refrão

Açorda de coentros e alhos



Alhos, coentros e sal Também se faz com poejo Esse prato que afinal É do no nosso Alentejo Depois do alhos pisados E com a água a ferver Corta-se o pão aos bocados Está pronto, vamos comer É fácil fazer Dá pouco trabalho É água a ferver Coentros e alho Coentros e alho E água a ferver Dá pouco trabalho E é fácil fazer Com o panito bem duro E a rabano a acompanhar O azeite bom e puro Não há melhor paladar Açorda de bacalhau Com azeitonas pisadas Também não é nada mau Com umas sardinhas assadas É fácil fazer Dá pouco trabalho É água a ferver Coentros e alho Coentros e alho E água a ferver Dá pouco trabalho E é fácil fazer Lembro-me quando era moço Antes de ir para o trabalho O meu pequeno almoço Uma boa açorda de alho Já minha avó me dizia A força que a açorda dá Comia a todos os dias E dez filhos estão cá" É fácil fazer Dá pouco trabalho É água a ferver Coentros e alho Coentros e alho E água a ferver Dá pouco trabalho E é fácil fazer

Tributo Musical a Zeca Afonso

domingo, 9 de outubro de 2016

A prioridade portuguesa na expansão


A prioridade portuguesa na expansão 

Condicionalismos e motivos da Expansão Portuguesa


Condicionalismos e motivos da Expansão Portuguesa 

Os motivos que levaram à expansão portuguesa


Os motivos que levaram à expansão portuguesa 

Motivações e condições da Expansão Portuguesa


Motivações e condições da Expansão Portuguesa 

A Expansão Portuguesa


A Expansão Portuguesa

Ficha de trabalho de história 8º ano


Ficha de trabalho de história 8º ano 

Paleolítico e Neolítico


Paleolítico e Neolítico de Carlos Vieira