sábado, 10 de outubro de 2020

Os segredos da Primeira Guerra... 6° episódio ( O fim de uma era )

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Imperialismo no século XlX.



sábado, 4 de julho de 2020

Em memória e para que a memória não se apague...

Em memória e para que a memória não se apague...
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António Ferreira Soares o médico dos pobres, natural de Nogueira da Regedoura - Santa Maria da Feira, foi um comunista, um lutador anti-fascista que deu a sua vida pelo seu partido e pela construção do socialismo e do comunismo, sendo vilmente assassinado há 82 anos, no seu próprio consultório, pelos esbirros da PVDE!
António Ferreira Soares, médico e militante comunista, foi assassinado no dia 4 de Julho de 1942 por uma brigada da PVDE, a polícia política do fascismo: na sequência de uma cilada armada pelos esbirros, na casa que funcionava como consultório médico, seis polícias alvejaram Ferreira Soares com tiros de metralhadora, que provocariam a sua morte ainda antes de chegar à casa de saúde de Espinho. Foram-lhe encontradas 14 balas no corpo.

domingo, 17 de novembro de 2019

Momento de poesia

PORT WINE
O Douro é um rio de vinho
que tem a foz em Liverpool e em Londres
e em Nova-York e no Rio e em Buenos Aires:
quando chega ao mar vai nos navios,
cria seus lodos em garrafeiras velhas,
desemboca nos clubes e nos bars.
O Douro é um rio de barcos
onde remam os barqueiros suas desgraças,
primeiro se afundam em terra as suas vidas
que no rio se afundam as barcaças.
Nas sobremesas finas, as garrafas
assemelham cristais cheios de rubis,
em Cape-Town, em Sidney, em Paris,
tem um sabor generoso e fino
o sangue que dos cais exportamos em barris.
As margens do Douro são penedos
fecundados de sangue e amarguras
onde cava o meu povo as vinhas
como quem abre as próprias sepulturas:
nos entrepostos dos cais, em armazéns,
comerciantes trocam por esterlinos
o vinho que é o sangue dos seus corpos,
moeda pobre que são os seus destinos.
Em Londres os lords e em Paris os snobs,
no Cabo e no Rio os fazendeiros ricos
acham no Porto um sabor divino,
mas a nós só nos sabe, só nos sabe,
à tristeza infinita de um destino.
O rio Douro é um rio de sangue,
por onde o sangue do meu povo corre.
Meu povo, liberta-te, liberta-te!,
Liberta-te, meu povo! – ou morre.
JOAQUIM NAMORADO