sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A 04 de Dezembro de 2011 - Morreu Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira



Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (Belém, 19 de fevereiro de 1954 - São Paulo, 4 de dezembro de 2011), o Doutor Sócrates, Doutor, Magrão, mais conhecido como Sócrates, foi um dos melhores jogadores de futebol do Brasil e um dos maiores ídolos do Corinthians.
Única unanimidade em uma pesquisa realizada, em 2006, pela Revista Placar para escolher o "time de todos os tempos" do Corinthians. Novamente, a única unanimidade, em uma pesquisa com especialistas, para escolher os dez maiores ídolos da história do Corinthians. Eleito em 1983 o melhor jogador sulámericano do ano. Escolhido pela FIFA em 2004 como um dos 125 melhores jogadores vivos da história e considerado por muitas pubicações especializadas, como CNN, World Soccer e Placar, como um dos grandes jogadores de todos os tempos, foi um atleta reconhecido por seu estilo elegante. Uma característa do jogador que marcou sua passagem pelo futebol foi a sua habilidade e uso inteligente do calcanhar. Mas era um jogador completo, marcava gols de falta, de cabeça e fora-da-área com frequência. Dava assistências perfeitas para seus companheiros marcarem muitos gols.
Foi revelado pelo Botafogo, clube de Ribeirão Preto, onde foi considerado um fenômeno desde o início, pois quase não treinava em função de frequentar o curso de medicina na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Nesse time ele foi campeão do 1º Turno do Campeonato Paulista de 1977 e artilheiro do campeonato. Também se destacou no Campeonato Brasileiro, autor de um célebre gol de calcanhar contra o Santos em plena Vila Belmiro.
Socrátes se firmaria no Corinthians em 1978, refazendo a dupla com seu ex-companheiro Geraldo Manteiga. Mas seus grandes companheiros de ataque nesse time seriam Palhinha e o amigo Casagrande. Sócrates só aceitou jogar para valer depois que se formou na faculdade de medicina. Na Seleção Brasileira estrearia em 1979.
Foi uma das estrelas de dois dos maiores esquadrões do futebol mundial: a Seleção Brasileira de Futebol da Copa do mundo de 1982 e o Corinthians da década de 80. Teve ótimas atuações, marcou dois belíssimos gols nos jogos dificílimos contra URSS e Itália, e mostrou toda sua categoria. Mas não foi o suficiente para o Brasil se sagrar campeão.
Na Copa do Mundo de 1986 estaria novamente em ação, mas já fora de forma ideal. Ficaria ainda marcado pelo penâlti desperdiçado contra a França, na decisão que desclassificou o Brasil.
Depois de uma rápida e decepcionante passagem pelo Fiorentina, prejudicado pelos companheiros de quem suspeitava que manipulassem resultados, Sócrates retornou ao Brasil para encerrar a carreira aonde atuaria ainda no Flamengo, no Santos e no Botafogo de Ribeirão Preto. Em 2004, atendendo a um convite de um amigo, ele participou de uma partida com a camisa do Garfoth Town, equipe da oitava divisão da Inglaterra.
Fora do futebol, Sócrates sempre manteve uma ativa participação política, tanto em assuntos relacionados ao bem-estar dos jogadores quanto aos temas correntes do país. Participou da campanha Diretas Já, em 1984 e foi um dos principais idealizadores do movimento Democracia Corintiana, que reivindicava para os jogadores mais liberdade e mais influência nas decisões administrativas do clube.
Em agosto de 2011, Sócrates foi internado na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein devido a uma hemorragia digestiva alta causada por hipertensão portal. Ainda em 2011, Sócrates seria internado mais uma vez devido a uma suposta intoxicação alimentar, que acabou por se transformar em um grave quadro de choque séptico em razão de sua condição de saúde já debilitada. O jogador morreu às 4:30 da manhã de 4 de dezembro de 2011, em decorrência do choque séptico.

A 04 de Dezembro de 1963 - Nasceu Serguei Bubka



Serguei Nazarovitch Bubka nasceu em Voroshilovgrad/URSS a 4 de dezembro de 1963, é um ex-atleta soiético especializado em salto com vara.
É considerado por muitos o maior saltador com vara de todos os tempos, cujos destaques na carreira são as seis vitórias consecutivas no Campeonato Mundial de Atletismo, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1988 e 35 recordes mundiais de salto com vara batidos (17 ao ar livre e 18 em recintos fechados).
Nas mãos do treinador Vitaly Petrov, começou a destacar-se nas competições locais, primeiro com o mencionado salto de 2,70 metros aos 11 anos e logo superando os cinco metros com 16 anos.
Em 1981 o seu nome saiu do anonimato internacional quando foi o sétimo do Campeonato Europeu Júnior.
Nesta altura, o seu potencial causava admiração. De facto, apesar de se ter classificado em oitavo lugar no campeonato nacional, o treinador da equipa soviética, Igor Ter-Ovanessian, incluiu-o na selecção que participaria no primeiro Campeonato Mundial de Atletismo, em Helsinquia, em 1983.
Lá saltou para a fama. Com uma altura de 5,70 m, conseguiu o campeonato mundial na primeira edição dessas competições.
A partir daí empenhou-se para mostrar queo seu título não tinha sido conseguido por acaso.
Melhorou ano após ano. Em 1984 conseguiu os seus primeiros recordes mundiais. O primeiro em competições em ambientes fechados estabelecendo uma marca de 5,81 metros, que bateu posteriormente em três ocasiões. Logo, ao ar livre, marcou outro com 5,85 m, que ele mesmo superou quatro vezes. Naquele ano bateu nove recordes mundiais, no total.
Nos Jogos Olímpicos de Seul ganhou a medalha de ouro. Sucederam-se os campeonatos mundiais. Até ao de Sevilha, ganhou todos: Roma 87, Tóquio 91, Estugarda 93, Gotemburgo 95 e Atenas 97.
A hegemonia de Bubka parecia inabalável.
Teve os seus altos e baixos, mas se recuperava quase de imediato. Em competições em recinto fechado, o seu recorde foi batido pelo francês Thierry Vigneron (5,85 m em 1984) e pelo americano Billy Olson (5,86 m em 1985). Vigneron superou ao ar livre a marca de Bubka, impondo a sua própria, de 5,91 m, superior em um centímetro. Mas dez minutos depois Serguei mostrou sua garra ao chegar três centímetros mais alto e deixar em segundo o francês.
Bubka tem sido incansável até para o próprio Bubka. Nem ele mesmo conseguiu bater o seu recorde de 6,15 m em local fechado, conquistado em 21 de fevereiro de 1993. Aproximou-se, com outro recorde mundial, num salto de 6,14 m ao ar livre, em 31 de julho de 1994. Ambos seguem valendo e parecem difíceis de serem batidos. O melhor saltador do momento, o russo Maksim Tarasov, tem a marca de 6,05 m.
As lesões começaram prejudicar o grande saltador. Na última competição seu tendão de Aquiles foi seu principal obstáculo.
Alguns feitos da carreira de Sergei Bubka:
1983 – Ganhou o Mundial de Helsinquia aos 19 anos
1984 - Bateu o recorde mundial pela primeira vez, saltando 5,85 m
1985 - Tornou-se o primeiro homem a ultrapassar a marca dos 6 m
1988 - Conquistou a sua única medalha olímpica, ouro, em Seul
1994 - Bateu pela 35ª vez o recorde mundial, saltando 6,14 m
1995 - Bate o recorde mundial indoor, saltando 6,15 m
2001 - Abandona o atletismo aos 37 anos.

A 04 de dezembro de 1986 - Nasceu Maria Gadú



Mayra Corrêa Aygadoux, mais conhecida como Maria Gadú, nasceu em São Paulo/Brasil a 4 de dezembro de 1986, é uma cantora, compositora de canções e violonista brasileira de Música Popular.
Desde a sua estreia, Maria chamou a atenção de público e crítica, sendo indicada duas vezes ao Grammy Latino.
Paulista, filha de mãe brasileira e pai francês , iniciou a prática musical ainda na infância. Aos 7 anos de idade, já gravava músicas em fitas cassetes. Fez poucos meses de aulas de violão, longe do suficiente para ler partituras, mas o necessário para criar as suas próprias canções. Fez, desde os 13 anos, shows em bares e festas de família na sua cidade de São Paulo.
Mudou-se para o Rio de Janeiro no início de 2008, quando começou a tocar em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul.
A sua carreira passou a ter ascensão ao despertar atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Donato, dentre outros.
Maria Gadu ganhou destaque ao interpretar "Ne me quitte pas", de Jacques Brel, para o diretor Jayme Monjardim, que estava em fase de pré-produção da mini-série Maysa: Quando Fala o Coração.
Maysa Matarazzo, cantora e mãe do diretor, fez muito sucesso nas décadas de 1950 e 60 cantando, dentre outras, esta canção. A versão de Gadú foi logo incluída na banda sonora da mini-série que estreara em janeiro 2009, na qual a cantora, ainda teve uma participação especial como actriz.
No início de 2009, aos 22 anos de idade, Maria Gadú preparou o seu primeiro álbum, homónimo, lançado pelo selo SLAP, da gravadora Som Livre e produzido por Rodrigo Vidal.
Além disso, iniciou uma temporada de shows no Cinemathèque, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
Após o lançamento do álbum em meados de 2009, a cantora rapidamente ganhou espaço na mídia brasileira.
A canção "Shimbalaiê", a sua primeira composição aos 10 anos de idade, foi incluída na banda sonora de mais uma produção da TV Globo, desta vez em horário nobre, a novela “Viver a Vida”.
“Ne me quitte pas” foi regravada e, juntamente com "A história de Lilly Braun", está na banda sonora da mini-série Cinquentinha, de Aguinaldo Silva.
Gadú participou num show do cantor e compositor sueco-americano Eagle-Eye Cherry realizado na Via Funchal, em São Paulo, em 21 de janeiro de 2010.
O show foi registado para o DVD ao vivo do cantor.
Também participou do CD e do DVD do álbum Nove, da cantora e compositora Ana Carolina, cantando a música inédita "Mais que a mim".
A banda sonora do filme “Sonhos Roubados” tem a participação de Maria Gadú na faixa principal. A faixa homónima ao longa saiu na internet em abril e foi lançada para promover o filme.
Também em 2010, a cantora teve uma participação com Xuxa em seu XSPB 10, cantando a música "O Leãozinho", de Caetano Veloso.
No mesmo ano, recebeu duas indicações ao Grammy Latino nas categorias Melhor Artista Revelação e Melhor Álbum de Cantor/Compositor.
Em agosto de 2011, Maria Gadú participou no show de gravação do DVD de Chitãozinho e Xororó, em comemoração aos 40 anos de carreira da dupla.
O evento foi realizado na Sala São Paulo, na capital paulista, e contou com a participação da Orquestra Sinfônica Bachiana, do maestro João Carlos Martins. Além de Gadú, participaram do evento Caetano Veloso, Alexandre Pires, Fafá de Belém, Jair Rodrigues, Fábio Jr. e os filhos de Xororó, Sandy e Júnior.
A cantora também teve participação especial no álbum “Umbigobunker!?”,
do cantor e compositor carioca Jay Vaquer, na sexta canção do álbum, intitulada "Do Nada, me Jogaram aos Leões".
Em dezembro de 2011, Maria Gadú lançou seu segundo álbum de estudio, "Mais Uma Página", cuja primeira música, "Axé Acappella", de Dani Black e Luísa Maita, foi lançada como single e disponibilizada para download gratuito no site da cantora.
O disco também traz a regravação de "Amor de índio", música já interpretada pelo grupo Roupa Nova, e conta com a participação de Lenine e do cantor português Marco Rodrigues no tema "A Valsa".
Em junho de 2014 voltou a dar dois concertos em Portugal, nos coliseus de Lisboa e Porto, que tiveram como sempre casa cheia. Gadú cantou os seus principais êxitos.
Em 27 de março de 2015, a cantora publica em seu Facebook oficial uma imagem confirmando o lançamento de seu terceiro álbum em estúdio.
No final de abril do mesmo ano, a cantora confirmou o lançamento de seu novo disco, "Guelã", ainda durante o ano de 2015. O primeiro single do disco foi lançado em 06 de maio de 2015 pela cantora e se chama "Obloco".

A 03 de Outubro de 1897 - Nasceu Louis Aragon







Louis Aragon nasceu em Paris a 3 de outubro de 1897 e morreu em Paris a 4 de dezembro de 1982, foi um poeta e escritor francês.
Em 1957 foi-lhe atribuído o Prémio Lenin da Paz.
Louis Aragon, nascido Louis Andrieux, poeta e romancista francês, nasceu numa família proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa.
Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris.
Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial.
Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista Littérature.
Aragon estreou-se como poeta em 1920, com o livro “Feu de joie”, ao qual seguiram outras publicações, como o romance “Anicet ou Le Panorama” (1921), a compilação de contos “Le libertinage” (1924) e a narrativa satírica “Le paysan de Paris” (1926), entre outras obras.
Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que foi o seu grande amor e com quem se casou.
Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética.
De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou “Le front rouge” (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski.
Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista.
Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos.
Quando a França foi ocupada pelas tropas nazis, em 1940, participou da Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF.
Entre os seus livros publicados nesse período destacam-se “Le crève cour” (1941) e “Les yeux d’Elsa” (1942), a sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto.
Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como Ce soir e Les lettres françaises e publica outros livros importantes, como “Elsa” (1958) e “Le Fou d'Elsa” (1963).
Entre os seus últimos títulos publicados destacam-se os romances “La mise à mort” (1965) e “Blancheou l’oubli” (1967).
Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.



A 04 de Dezembro de 1920 - Nasceu o pintor Nadir Afonso





A 04 de Dezembro de 1711 - Nasceu D. Maria Bárbara de Bragança



Nascida a 4 de Dezembro de 1711 em Lisboa, D. Maria Teresa Bárbara de Bragança era filha de D. Maria Ana de Áustria e de D. João V. Tornou-se rainha de Espanha após o seu casamento, em Lisboa, por procuração, em 1729, com o futuro Fernando VI, na altura príncipe das Astúrias.
D. Maria Bárbara desempenhou um papel fundamental nas boas relações que o seu marido manteve com Portugal. Um exemplo da influência exercida por ela foi o Tratado de Madrid de 1750, que terminou com a discórdia sobre a pertença dos territórios da América do Sul a Portugal ou a Espanha.
Muito querida no seu país de adopção, era, segundo os cronistas, não muito bela, mas possuía um carácter encantador. O dispendioso palácio de Vendas Novas foi construído por D. João V de propósito para o séquito de D. Maria Bárbara aquando do seu casamento, tão sumptuoso era o seu enxoval. Dona de grande cultura e inteligência e promotora de caridade, foi compositora, aluna de cravo de Domenico Scarlatti, protectora e incentivadora de cantores e da música, favorecedora dos jesuítas. Em 1750, criou o convento das Salésias Reais.
Toda a vida teve uma saúde frágil, acabando por falecer em Madrid a 27 de Agosto de 1758, o que desesperou o marido e o levou à reclusão e demência evolutiva.





Princesa Maria Bárbara


A princesa, com
"dezassete anos feitos", prepara-se para se casar com Fernando de Castela.
Tem
"cara de lua cheia" e a pele "bexigosa", mas é "boa rapariga" e "... musical a quanto pode chegar uma princesa..."

A 04 de Dezembro de 1679 - Morreu o filósofo Thomas Hobbes

sábado, 8 de agosto de 2015

A 8 de Agosto de 1588 era destruída a "Armada Invencível".



Foi uma esquadra reunida pelo rei Filipe II de Espanha em 1588 para invadir a Inglaterra.1 A Batalha Naval de Gravelines foi o maior combate da não declarada Guerra Anglo-Espanhola e a tentativa de Filipe II de neutralizar a influência inglesa sobre a política dos Países Baixos Espanhóis e reafirmar hegemonia na guerra nos mares.
A armada saiu de Lisboa a 28 de maio de 1588, com 130 barcos, 8 mil marinheiros e 18 mil soldados. O plano era destruir a frota inglesa que guardava o Canal da Mancha e ao mesmo tempo desembarcar próximo a Londres o exército do Duque de Parma, de 30 mil soldados, que aguardava nos Países Baixos Espanhóis.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Operário em Construção






E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tão pouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De facto, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse facto extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão -
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
- Exercer a profissão -
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um facto novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
- "Convençam-no" do contrário -
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

Revolução e Guerra Civil na Espanha Versão final

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu a 4 de Fevereiro de 1799 no Porto





João Baptista da Silva Leitão de Almeida e mais tarde visconde de Almeida Garrett, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.
Em 1816 foi para Coimbra, onde se matriculou no curso de Direito
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.

A 4 de Fevereiro de 1945, inicia-se na Ucrania a Conferência de Yalta

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Não TAP os olhos!... com Rui Zink

Não TAP os olhos! ... Manuel João Vieira

Renascimento



O Renascimento



O renascimento e a formação da mentalidade



A Contra-Reforma Católica


A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica



Reforma Protestante



A reforma religiosa



Lisboa e Sevilha no século XVI



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Auschwitz - Holocausto - Completo - Legenda em Português - Segun...





O complexo de campos de concentração de Auschwitz-Birkenau era localizado administrativamente no extremo leste da província da Alta Silésia do Terceiro Reich, condado de Bielsko ( em alemão: Provinz Oberschlesien, Regierungsbezirk Kattowitz, Landkreis Bielitz), aproximadamente 30 km ao sul de Katowice e a 50 km a oeste de Cracóvia, como parte da área polonesa anexada pelo Reich nazista, abrangendo uma grande área industrial, rica em recursos naturais. Havia um total de 48 campos no complexo. Os maiores eram Auschwitz I, Auschwitz II--Birkenau e Auschwitz III--Monowitz ou Buna, um campo de trabalhos forçados. O centro administrativo do complexo ficava em Auschwitz I, onde cerca de 70 mil pessoas morreram, a maioria delas poloneses étnicos e prisioneiros soviéticos. Auschwitz II era o campo de extermínio ou Vernichtungslager, onde ao menos 960 mil judeus, 75 mil poloneses e 19 mil ciganos foram mortos. Auschwitz III-Monowitz servia como campo de trabalho para a fábrica Buna-Werke, do conglomerado industrial IG Farben. A SS-Totenkopfverbände, criada por Hitler em 1934 para a administração de campos de concentração, era a organização responsável pela administração geral. Essa organização atuava de forma independente dentro das SS, tendo suas próprias patentes e estruturas de comando. Três homens comandaram o complexo durante sua existência: o Obersturmbannführer Rudolf Höss entre maio de 1940 e novembro de 1943; Obersturmbannführer Arthur Liebehenschel entre novembro de 1943 e maio de 1944 e o Sturmbannführer Richard Baer, entre maio de 1944 e janeiro de 1945.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Mega filmes HD 2014 - Melhores filmes | Hércules – Dublado Filme Completo

Helena de troia filme completo dublado

DOC: Atenas - Esplendor Ocidental [Português]

Testemunha da História (Parte1)

Historia do Seculo XX Década a Década 1920

Invenções que mudaram o Mundo - década de 1900

Invenções que mudaram o Mundo - década de 1900

Invenções que mudaram o Mundo - década de 1900

Um Século de Guerras - Episódio 23 - Guerras em Tempos de Paz. 1945 1989

Um Século de Guerras - Episódio 22 - Comunismo Asiático. China, Indochi...

Um Século de Guerras - Episódio 21- Guerras no Oriente Médio

Um Século de Guerras - Episódio 15

Um Século de Guerras - Episódio 14

Um Século de Guerras - Episódio 13

Um Século de Guerras - Episódio 12

Um Século de Guerras - Episódio 11

Um Século de Guerras - Episódio 10

Um Século de Guerras - Episódio 9

Um Século de Guerras - Episódio 8

Um Século de Guerras - Episódio 7

Um Século de Guerras - Episódio 6

Um Século de Guerras - Episódio 5

Um Século de Guerras - Episódio 4

Um Século de Guerras - Episódio 3

Um Século de Guerras - Episódio 1

Um Século de Guerras - Episódio 2

O Seculo Do Povo [1900-1999] 22/26 - Metade Da Populacao

O Seculo do Povo [1900-1999] 21/26 - A Nova Libertacao

O Seculo do Povo [1900-1999] 20/26 - O Grande Salto

O Seculo do povo [1900-1999] 19/26 - O Poder da Imagem 1

O Seculo Do Povo [1900-1999] 18/26 - O Planeta Em Perigo

O Seculo do povo [1900-1999] 17/26 - Uma Vida Mais Longa

O Seculo do Povo [1900-1999] 16/26 - A Cor da Pele

O Seculo do Povo [1900-1999] 15/26 - A Ascensão da Asia

O Seculo do Povo [1900-1999] 13/26 - Liberdade, Já!

O Seculo do Povo [1900-1999] 13/26 - Liberdade, Já!

O Seculo do povo [1900-1999] 12/26 - A Era da Prosperidade

O Seculo do Povo [1900-1999] 11/26 - Admiravel Mundo Novo

O Seculo do Povo [1900-1999] 10/26 - Guerra Total

O Seculo do Povo [1900-1999] 9/26 - Raça Superior

O Seculo do Povo [1900-1999] 8/26 - A Febre de Desporto

O Seculo do Povo [1900-1999] 7/26 - A Sopa dos Pobres

O SÉCULO DO POVO EP 5 - 1924 - A LINHA DE MONTAGEM

O Século do Povo [1900-1999] 5/26 - A Linha de Montagem

O Seculo do Povo [1900-1999] 4/26 - A Paz Perdida

O Seculo do Povo [1900-1999] 3/26 - A Bandeira Vermelha

O Seculo do Povo [1900-1999] 3/26 - A Bandeira Vermelha

O Século do Povo [1900-1999] 2/26 - Campos da Morte

O Século do Povo [1900-1999] 1/26 - A Era da Esperança

Historia do Seculo XX - O Comeco de Um Seculo 1890-1913

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A 1ª República


A 1ª RepúBlica 

A indústria em portugal no século xix


A indústria em portugal no século xix 



Princípios do nazismo


Princípios do nazismo 

A identidade civilizacional da Europa Ocidental


A identidade civilizacional da Europa Ocidental 

O renascimento italiano


O renascimento italiano 

O fascismo italiano


O fascismo italiano

O Estado Novo


Estado Novo 




A 2ª Guerra Mundial


A 2ª Guerra Mundial

Consequências da 2ª Guerra Mundial


A 1ª grande guerra o desenrolar do conflito


Reforma Protestante


Da união Ibérica à restauração da Independencia de Portugal



Renascimento Cultural e Científico

Vídeo sobre Renascimento

Renascimento

Renascimento

RENASCIMENTO

Portugal: da União Ibérica à Restauração

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Portugal na 2ª metade do séc.XIX


Portugal na segunda metade do século XIX

Portugal na 2ª metade do séc.XIX


Portugal Na Segunda Metade Do Século XIX

(21) A vida quotidiana em Portugal no século XIX 1993 (EBM)

(20) Portugal na segunda metade do séc. XIX 1993 (EBM)

Roma Antiga 6 - A Queda de Roma

Roma Antiga 5 - Constantino

Roma Antiga 4 - Rebelião

Roma Antiga 3 - Revolução (Tibério Graco)

Roma Antiga 2 - César

Roma Antiga 1 - Nero

Roma - Ascensão e Queda de um império Parte 01 - A Primeira Guerra Contr...

História da Roma Antiga

A Hora da Liberdade - Documentário Completo

D Manuel II - O Ultimo Rei de Portugal.

O dia do REGICÍDIO

A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA

(22) A Revolução de 5 de Outubro de 1910 (EBM) 1993

31.Janeiro.1891 - A revolta republicana





A 31 de Janeiro de 1891 aconteceu no Porto a primeira tentativa revolucionária com o fim de destronar o regime monárquico.
A evocação do 31 de Janeiro há-de ser para nós, hoje, não uma simples nostalgia, que continua a levar às campas dos Vencidos a fidelidade reconhecida dos correligionários irmanados dos ideais da liberdade, da igualdade e da fraternidade, mas também uma afirmação viva desta nossa Segunda República, continuadora das lutas que, ao longo de mais de um século e neste limiar de milénio, deram ao povo português a sua dignidade e autonomia cívica, sem as quais, quer no plano político quer no plano ético, não há democracia digna desse nome.

PORTUGAL MONÁRQUICO (1890-1910) [Parte 3/3]

PORTUGAL MONÁRQUICO (1890-1910) [Parte 2/3]

PORTUGAL MONÁRQUICO (1890-1910) [Parte 1/3]

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Conta-me História - Implantação da República

(23) Os Anos da Ditadura Salazarista 1993 (EBM)

(4) Os Muçulmanos na Península Ibérica 1995 (EBM)

(5) Formação de Portugal - De Condado a Reino 1995 (EBM)

(6) Portugal Medieval - O Território 1992 (EBM)

Era Medieval

Feudalismo - Castelos em Guerra

IGREJA CATÓLICA e a SANTA INQUISIÇÃO (Muito Bom) - YouTube.flv

A vida na Idade Média - The History Channel

Discovery Channel - Maquinas Mortais - A Inquisição

O Santo Graal - Parte 5

O Santo Graal - Parte 4

O Santo Graal - Parte 3

O Santo Graal - Parte 2

O Santo Graal - Parte 1

O Rei Arthur - Documentário Dublado

Os Vikings - Mundos Perdidos ( Imperdível documentário sobre o terror vi...

As Brumas de Avalon - Filme

Os Celtas (Documentário Completo)

Quando os Mouros Dominaram a Europa

A Segunda e a Terceira Cruzadas Completo e em PT

As Cruzadas A Primeira Cruzada

A Peste Negra idade média

A Vida Medieval

Os Cavaleiros Feudais

A VIDA MEDIEVAL OS CASTELOS FORTIFICADOS

a vida quotidiana de um mosteiro

(8) Portugal Medieval - Vida Quotidiana nos Mosteiros 1992 (EBM)

(9) Portugal Medieval - Vida Quotidiana nos Concelhos 1992 (EBM)

Horizontes da Memória - Aljubarrota

Inês de Portugal

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

ÍNICIO DA NOVA CAMINHADA!


INICIE ESTA CAMINHADA COM SEGURANÇA E OLHOS NO FUTURO!

NADA MELHOR QUE O EXEMPLO DA NATUREZA!...








SEJA PERSISTENTE, NÃO DESISTA DOS SEUS DIREITOS E LUTE CONTRA AS ADVERSIDADES

1 de Janeiro - Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal


SIGA O EXEMPLO DE AMIZADE PRESENTE NA IMAGEM AO LONGO DO ANO DE 2015

Primeiras páginas dos jornais publicados hoje - 01/01/2015




A Love to Hide (Legendado Português) Amor em tempos de guerra!





"O filme tem o seu início na primavera de 42, em Paris, Jean e Philippe arriscam as suas vidas para ajudar Sarah, uma amiga de infância de Jean que é judia e cuja família foi assassinada pela Gestapo. Jean é o grande amor de Sarah, mas ele é homossexual e apaixonado por Philippe, membro da resistência francesa. Mesmo assim, os três conseguem manter uma relação harmoniosa, até que entra em cena o irmão de Jean, Jacques, colaborador dos nazistas. Quando Jean é falsamente acusado de manter um caso com um oficial alemão, começa a descida ao inferno sob o signo do triângulo rosa."

Terreno Proibido [Filme] - 1° Guerra Mundial

Trégua deNatal na Primeira Guerra Mundial (1914)